Um dos passos mais importantes para o sucesso de uma empresa é, sem dúvida, a escolha do Regime Tributário. A maioria dos empresários não se preocupa em realizar um planejamento tributário adequado para escolher o melhor regime para sua empresa correndo o risco de se enquadrar em um regime tributário que não condiz com a sua realidade.
O Lucro Real e o Lucro Presumido são as principais formas de se tributar uma empresa. O primeiro está ligado ao lucro líquido, o rendimento real de uma empresa, que, outras palavras, é o ganho que se obtém depois de realizar todos os descontos obrigatórios dela. Já o segundo se baseia em uma aproximação fiscal do lucro, uma margem de lucro pré-fixada na Lei. O Governo, para facilitar, presume qual será o Lucro de determinada Empresa baseado nas atividades que ela exerce.
Identificar e escolher a melhor forma de tributação não é uma tarefa fácil e deve ser feita com responsabilidade. Não existe fórmula mágica, é necessário avaliar o faturamento da empresa, as suas atividades e outros aspectos que determinam como os impostos serão cobrados dela.
De modo geral, o Lucro presumido vale a pena quando a empresa fatura abaixo de R$ 78 milhões e possui uma margem de lucro maior do que a porcentagem fixada em lei.
Já o lucro real é obrigatório para aquelas empresas que faturam acima de R$ 78 milhões, além de oferecerem vantagem para as organizações com margens de lucro baixas, já que a cobranças dos impostos é realizada sobre os resultados reais.
Micro e pequenas empresas que faturam abaixo de R$ 4,8 milhões costumam utilizar o Simples Nacional, que possuem alíquotas mais vantajosas que outros regimes, mas há casos em que um pequeno negócio consegue pagar menos impostos utilizando o Lucro Presumido ou o Real no lugar do Simples Nacional.
Por isso é fundamental consultar um bom contador e fazer um planejamento tributário para descobrir qual o melhor regime a ser adotado pela sua empresa.